Ideias, ideais e o sentido
da vida
Somos humanos, lemos, ouvimos, aprendemos
e aplicamos em nosso dia-a-dia tudo que se passa em nossos pensamentos. Um
interessante estimulante de nossas ações são nossas ideias. Para Descartes, “Ideia é a forma de cada
um de nossos pensamentos, por meio de cuja percepção imediata nós temos
consciência desses mesmos pensamentos”. Em outras palavras podemos entender que as ideias surgem em meio aos
nossos pensamentos Assim, temos ideias de tudo que está em nosso
intelecto, inclusive das nossas próprias operações mentais, afecções ou
vontades.
Quando
pensei em montar um blog quis algo pratico, que me ajudasse a desenvolver
melhor os meus pensamentos e aprimorar minhas ideias criativas sobre tudo na
vida. Talvez por medo do tédio ou para me proteger de tantas frases feitas nas
redes sociais ou ainda para obter melhores resultados nas escolhas e decisões corriqueiras
efetivamente. É fato que precisamos de ideias novas a cada instante. Acredito
que as ideias são como esteio para vida e para os ideais. As Ideias inatas, que são
ideias que, nascidas conosco, são como que a marca do criador no ser criado à
sua imagem e semelhança precisam ser desenvolvidas e confrontadas com outras
para fortalecê-las. Nascemos trazendo em nossa inteligência não só os
princípios racionais, mas também algumas ideias verdadeiras, que por isso, são
ideias inatas. Segundo Leibniz elas são ideias sem uma experiência exterior,
mas que o sujeito possui dentro de si. E ainda para Descartes são princípios
gerados pelo pensamento mesmo sem alguma concorrência experimental. São ideias
"universais" que possuímos sobre certas coisas sem um aprendizado
direcionado, mas que intuímos o que se pode chamar pre-compreensão ou
presciência.
Estas ideias inatas, claras e distintas, não são
inventadas por nós, mas produzidas pelo entendimento sem recurso à experiência.
Elas subsistem no nosso ser, em algum lugar profundo da nossa mente, e somos
nós que temos liberdade de pensá-las ou não. Acredito que muitos casos de tédio
profundo ou, me arrisco a dizer, a própria depressão, são frutos da falta de
ideias trabalhadas, repensadas e aplicadas na vida, o que causa o desvio e
perda de ideais e de forma mais profunda a visualização do sentido da vida.
Em última
análise o ser humano precisa de ideias para objetivar os ideais e entender o
sentido de sua própria vida, dando rumo aos seus planos e sonhos. As ideias
inatas também representam as essências verdadeiras, imutáveis e eternas, razão
pela qual servem de fundamento a todo o saber científico. São ideias
verdadeiras, ou seja, são inteiramente racionais e só podem existir porque já
nascemos com elas. Mas, repito, elas não devem ficar sem uma boa autocrítica e
sem comparação com outros tipos de ideias que criamos a partir de nossos pensamentos.
Por isso os livros e as leituras em geral, sejam jornais, revistas ou qualquer
periódico interessante.
Enquanto
tomo um café quentinho e leio um bom livro deixo minhas ideias aflorarem sejam
elas inatas ou criadas por pensamentos, frutos da visão e observação de fatos
diários. Afinal qual o sentido da vida? Mesmo sendo esta uma pergunta complexa,
precisamos ao menos compreendê-la sem necessariamente respondê-la. O que
importa de verdade é não permitirmos que as ideias congelem ou estacionem na
estrada das incertezas impedidas de voarem em busca de seus ideais.
Um
forte abraço!
Walter
Monteiro
Ufa!! depois de muitos anos de abandono ao meu querido blog resolvi espantar a preguiça e reativá-lo!
ResponderExcluirDeus o abençoe amado!
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